Dr. Organic: Axilas Saudáveis Sem Testes em Animais

Testes em animais e Dr. Organic é uma combinação desastrosa, isto porque os produtos naturais da Lifenatura são especializados no não uso de animais em laboratório para testar os seus cosméticos em geral e os desodorizantes em particular. Esta é uma boa prática que está, de resto, em perfeita consonância com a Universidade de Harvard que tem vindo a estudar uma tecnologia que recria todos os órgãos do corpo humano por forma a eliminar, ou pelo menos diminuir, as experiências com animais para testes.

A tecnologia não é nova, e o chip é o resultado de cinco anos de investigação da Universidade de Harvard faltando apenas a comercialização deste substituto que imita os órgãos humanos “organs-on-chips“.

 

Empresas de cosmética e de medicamentos terão agora a oportunidade de testar os seus produtos sem recorrerem ao sacrifício de animais, o que, de resto, é já prática de muitas outras – exemplo disso é o desodorizante Dr. Organic.

Imaginemos a reprodução de um pulmão, de um fígado, de um intestino, de um rim, da medula óssea e de tudo o resto através de chips integrados em um sistema com fluidos de células imunológicas para ser possível testar e avaliar os efeitos de novos medicamentos e cosméticos em células específicas e suas consequências no organismo.

Sabe-se que, todos os anos, mais de 100 milhões de sapos, gatos, cães, ratos, camundongos e coelhos são usados ​​em experiências de laboratório da indústria farmacêutica e cosmética – o que não é, de todo, o caso da gama Dr. Organic -, triste não é?

Os ecos desta má prática chegam-nos, dizem, da Grécia e da Roma antiga. Têm vindo a diminuir de intensidade, sim, afinal de contas o progresso tem tanto que ver com tecnologia como com ética, mas existem ainda muitas empresas que recorrem aos animais para testes. Outras socorrem-se, como deve ser, de outras formas tecnológicas para produzirem produtos sem recurso a este flagelo – como constitui exemplo os produtos naturais Dr. Organic que faz uso da política dos 3 Rs para animais.

Esta política terá sido criada nos finais da década de cinquenta e assenta nos seguintes pressupostos: replacement, substituindo os testes com animais por testes alternativos eliminando o uso de animais de laboratório;  reduction, pelo princípio da redução da quantidade de animais utilizados nos testes; refinement, em que as condições de tratamento dos animais submetidos a testes devem ser as  mais adequadas.

É preciso ter a noção de que a política dos 3 Rs é imensamente importante como base da legislação que controla o uso de animais em laboratórios no mundo e não será por acaso que no ano passado entrou em vigor a resolução que proibiu a venda de produtos cosméticos testados em animais em todos os países da União Europeia.  Lamentavelmente, ainda não é suficiente por haver empresas que não encontram substitutos para a realização dos testes e também porque exportam para países cuja exigência dos testes com animais é intransponível.

Aguarde-se pela comercialização do chip e, enquanto isso, prefira-se desodorizantes, e outros produtos Dr. Organic, que fazem jus ao primeiro R da política dos 3 R”s.